Treinamento com cães

Bombeiros iniciam ações de busca, resgate e salvamento com cães na Região Central

João Pedro Lamas

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A Seção de Busca e Salvamento (SBS) do 4º Comando Regional dos Bombeiros (4º CRB) passa a contar a partir desta quarta-feira, oficialmente, com a ajuda de cães. Os cinco comandos do Rio Grande do Sul estão em Santa Maria para um treinamento que deve durar todo o dia. São representantes dos municípios de Santa Cruz do Sul, Palmeira das Missões, Bento Gonçalves e Passo Fundo.

A SBS vai contar com seis bombeiros que trabalharão com quatro cães, sendo três da raça labrador e um boiadeiro australiano. O 4º CRB aponta que a região tem por característica o relevo montanhoso, que exige diversas ações de salvamento. Nesses casos, a utilização de cães ajuda.
 
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O major Iremar Charopen, comandante dos bombeiros em Santa Maria, relatou à reportagem o caso do técnico da AES Sul que desapareceu em dezembro de 2015 em um rio na região de Agudo. Cães do comando em Porto Alegre foram utilizados e houve êxito na localização de pistas que indicavam por onde ele havia passado. Agora, não será mais necessário solicitar, em casos rotineiros, o auxílio de Porto Alegre, pois o efetivo estará localizado em Santa Maria.


 
Para o major Charopen, hoje é um dia histórico.
 
– Nós estamos iniciando o trabalho do homem com o cão, chamado de binômio, com todos os servidores que trabalhavam hoje com cães em nível de Estado. Trabalharemos a parte operacional tanto em estruturas colapsadas, resgate em mata, e começaremos a adotar alguns procedimentos para prestar o melhor atendimento à sociedade gaúcha – explica.
 
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O Estado investiu cerca de R$ 100 mil na construção e manutenção de um local de treinamento de cães no bairro Parque Pinheiro Machado. O local conta com 12 canis, um para cada cão. Por enquanto, são quatro, mas há expectativa de que mais integrem a equipe ainda este ano.
 
O sargento Gerson Meirelles, com 35 anos de experiência no adestramento de cães, explica a razão de os bichos serem importantes para o trabalho de busca e salvamento.
 
– O benefício está no tempo de resposta. Eles têm dois sentidos muito aguçados. O faro, que é o fator prioritário para nós, e a audição – explica.
 
O cão, ainda filhote, é cedido para o adestrador para um trabalho de socialização. Ele passa pela familiarização de vários tipos de ambientes e então é destinado para uma atividade fim. Os cães de Santa Maria trabalharão na busca tanto de vivos como de mortos, de acordo com o coordenador da equipe em Santa Maria, Alex Rodrigues.

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